Cordato de Rochas.
Lua que desce e vai caminhante,
Entre o abismo de todo espírito.
Paz, que reina sob os olhos azuis.
No ascender da alma tristonha.
Súplicas deste meu íntimo clamor,
Vida, que nos tens, nos laços do Senhor,
Que do credo pela treva, regressou.
Espelho de vida, ventre de Deus.
Grita minha dor, dentro desta dor,
Dum caminho, refeito, pelo Senhor!
Adão que o tempo jamais indagou.
Menino, que em vossas mãos nos lavrou,
Cordato nas rochas, no tempo testemunhado!
Na sombra do céu, de um pôr relutante.