DOIS AMIGOS, UM CACHORRO
Cachorro, grande amigo desse tropeiro,
fiel camarada, meu amável companheiro,
somos tão pobres,nunca te dei uma ração.
Mas, como e tão fiel,tão nobre amigo,
como vivemos juntos, então divido contigo,
minha marmita, nosso arroz com feijão.
Não sabe, mas hoje e seu aniversário,
amigo, eu nunca te levei num veterinário,
mas te vejo bem forte e com muita saúde.
Amigo de verdade, no campo e na mata,
mas como gosto de voce, meu bom vira lata,
desde filhotinho te fiz tudo que pude.
Nesse rancho vivemos essa bela amizade,
voce não participa de minha dor e saudade,
ainda era filhote quando isso aconteceu.
Mas noto que fica muito triste o seu olhar,
quando eu estou em alguem a relembrar,
mas sei , não entende que ela já morreu.
E tudo o que me restou, meu querido cão,
seu carinho evitou um enfarto em meu coração,
abanava seu rabinho, quando eu chorava...
Voce acompanhou minha dor e minha agonia,
em seu olhar tão amigo, sei que força eu via,
mesmo sem meu afago, nunca se afastava...
Somos amigos, do outro sempre bem perto ,
embora moramos sozinhos nesse deserto,
vivemos bem, em paz, aqui nesse sertão.
Tenho por companhia esse tão belo animal,
que vive livre sem nunca conhecer um curral,
amigo, voce e mais da metade de meu coração.
Sei, meu amigo, o que diz o seu terno olhar,
embora para mim, não possa nada falar,
nem e preciso, pois te entendo muito bem.
Mas... quando chegar o seu último dia...
Não te escreverei mais nenhuma poesia...
Por que juntos ...morreremos também...
Cachorro, grande amigo desse tropeiro,
fiel camarada, meu amável companheiro,
somos tão pobres,nunca te dei uma ração.
Mas, como e tão fiel,tão nobre amigo,
como vivemos juntos, então divido contigo,
minha marmita, nosso arroz com feijão.
Não sabe, mas hoje e seu aniversário,
amigo, eu nunca te levei num veterinário,
mas te vejo bem forte e com muita saúde.
Amigo de verdade, no campo e na mata,
mas como gosto de voce, meu bom vira lata,
desde filhotinho te fiz tudo que pude.
Nesse rancho vivemos essa bela amizade,
voce não participa de minha dor e saudade,
ainda era filhote quando isso aconteceu.
Mas noto que fica muito triste o seu olhar,
quando eu estou em alguem a relembrar,
mas sei , não entende que ela já morreu.
E tudo o que me restou, meu querido cão,
seu carinho evitou um enfarto em meu coração,
abanava seu rabinho, quando eu chorava...
Voce acompanhou minha dor e minha agonia,
em seu olhar tão amigo, sei que força eu via,
mesmo sem meu afago, nunca se afastava...
Somos amigos, do outro sempre bem perto ,
embora moramos sozinhos nesse deserto,
vivemos bem, em paz, aqui nesse sertão.
Tenho por companhia esse tão belo animal,
que vive livre sem nunca conhecer um curral,
amigo, voce e mais da metade de meu coração.
Sei, meu amigo, o que diz o seu terno olhar,
embora para mim, não possa nada falar,
nem e preciso, pois te entendo muito bem.
Mas... quando chegar o seu último dia...
Não te escreverei mais nenhuma poesia...
Por que juntos ...morreremos também...