A dupla face de uma janela
Janela aberta para o mundo
Janela aberta para a rua
Janela que mostra e que esconde
Que junta e que separa
A minha vida e a sua.
Da minha janela eu vejo tudo acontecer
Vejo o Sol nascer
Com todo o seu esplendor
Com calor para aquecer corações
E fazer ferver emoções.
Eu vejo o Sol sorrir para a lua
Que chega tão nua
Envergonhada e sensual
E de forma natural
O Sol a torna sua.
Eu vejo a lua
Iluminar de prata os amantes
Inspirar poetas andantes
Banhar a escuridão
E cobrir as ruas de diamantes.
Eu vejo o vento
Em seu duplo momento
Carrear rajadas de sentimentos
Varrer lamento
E elevar contentamento.
Eu vejo amantes
Demonstrar amor
Esconder a dor
Enxugar pranto
E revelar encanto.
Eu vejo a chuva
Molhar a alma
Escorrer na palma
De alguém que passa
Que lava e acalma
Coração e mente.
Eu vejo a chegada
De quem vem me amar
Coração saltitante
Em mundo distante
Que não vai pousar.
Eu vejo a saída
De alguém que parte
De quem faz da vida uma arte
E que não se atreve
Para trás olhar
Talvez por medo
De sorrir ou chorar.
Eu vejo segredos
Sinto medo
Ouço o canto do encanto
Deixo rolar meu pranto
Aqui, no meu canto.
A dupla face da janela
Que me permite compartilhar
Ao mesmo tempo que me permite isolar
Sou apenas uma sombra na janela.
Janela aberta para o mundo
Janela aberta para a rua
Janela que mostra e que esconde
Que junta e que separa
A minha vida e a sua.
Da minha janela eu vejo tudo acontecer
Vejo o Sol nascer
Com todo o seu esplendor
Com calor para aquecer corações
E fazer ferver emoções.
Eu vejo o Sol sorrir para a lua
Que chega tão nua
Envergonhada e sensual
E de forma natural
O Sol a torna sua.
Eu vejo a lua
Iluminar de prata os amantes
Inspirar poetas andantes
Banhar a escuridão
E cobrir as ruas de diamantes.
Eu vejo o vento
Em seu duplo momento
Carrear rajadas de sentimentos
Varrer lamento
E elevar contentamento.
Eu vejo amantes
Demonstrar amor
Esconder a dor
Enxugar pranto
E revelar encanto.
Eu vejo a chuva
Molhar a alma
Escorrer na palma
De alguém que passa
Que lava e acalma
Coração e mente.
Eu vejo a chegada
De quem vem me amar
Coração saltitante
Em mundo distante
Que não vai pousar.
Eu vejo a saída
De alguém que parte
De quem faz da vida uma arte
E que não se atreve
Para trás olhar
Talvez por medo
De sorrir ou chorar.
Eu vejo segredos
Sinto medo
Ouço o canto do encanto
Deixo rolar meu pranto
Aqui, no meu canto.
A dupla face da janela
Que me permite compartilhar
Ao mesmo tempo que me permite isolar
Sou apenas uma sombra na janela.