ESTRADA
images?q=tbn:ANd9GcS2csVCHWSRaG3b6iL36sLsSCMrOJ02jr2gLRoqUa79DbH4rOET7A
Pela estrada eu andava...
Sem destino, nem me questionava;
Até onde me levaria...
A noite chegava e eu andava na imensidão da estrada.
Atrás do tal paraíso que desertava sem fim...
Lancei-me nela...
Mas, com incerteza por onde eu passava.
Insegura eu andava o medo me apavorava, e nunca encontrava.
Olhar fixo nas placas que indicava, mas eu nunca chegava...
Depois de muita estrada perto sei, que estava meu destino.
As luzes  turvam minha visão, que nem mais olhava...
E os faróis  de outros veículos me cegavam...
A lua clara no céu ia comigo, mas logo ela adormeceu entre as nuvens.
As estrelas emprestava seu brilho para iluminar o caminho.
Podia ver entre o vento que bailava a sutil neblina que na serra espalhava
embaçando meu retrovisor.
Os percalços, dessa estrada que desconheço.
Vou... Seguindo meu destino.
Mas, à frente seguindo placas que mostram
A direção, o rumo certo, só aumentava a quilometragem.
Eu desanimava, pois, o combustível acabava.
Consciente, porém, mas preocupada com uma grande curva fatal
Que podia  destruir os sonhos que levava comigo.
Mas, sigo... Voltar atrás jamais...
Sei que lá estava quem me esperava.
E toda saudade que me embebecia, extasiava-me de felicidades, em minha chegada.
Imaginava como seria minha chegada.
Pois, a estrada que eu seguia por ali eu o encontrava.
Somente cria que a fé que transforma o deserto em grande mar;
que me impulsionava a chegar ao porto desejado..
..!

images?q=tbn:ANd9GcRhLMPqrP16j9MODX03JoHke4CxH8tY3iiIvnrE2W2rqxcT4hXdpA
 imgens internet
Angelly Negreiros
Enviado por Angelly Negreiros em 20/10/2015
Código do texto: T5421047
Classificação de conteúdo: seguro