ASAS IMAGINÁRIAS DE CODINOME POESIA

por Regilene Rodrigues Neves

Minhas asas voam imaginárias

Além dimensões viram fantasias...

Me visto de personagens

Que se transformam na poesia de m’alma

Nelas segredos e mistérios se desvendam...

São reflexos despidos no meu corpo

Não tenho sexo sou alma infinita

Que grita dentro de mim

Não tenho principio nem meio nem fim

Propago no tempo

Num cata-vento de sonhos confins...

Faço curvas dou formas

Alimento quimeras

Viro doador de amor

Sou pássaro poeta

Seguidor de aventuras da alma...

Sou livre... Sou ilha...

Sou sapo... De amante viro Imperatriz...

Sou anjo... Sou fera... Sou pecado...

Sangro... Sou ferida... Frágil, porque sou mulher!

Redemoinhos me levam

Sobre as ondas navego

Por mares plácidos...

Ora revoltos de desilusões

Sou todas as canções

Sou mais... Sou emoções...

Não conheço conceitos nem visto preconceitos

Tenho múltiplos sentimentos... Fases... Momentos!

Da terra aos céus

Perco-me... Adormeço num casulo...

Transformo-me em borboleta

Sou violeta... Flor... Sou tudo...

Perfumes em essências únicas

Sou letras... Alguns rascunhos rasurados

Noutros misturados a minha razão

Que transformo em versos imaginários

Do meu coração...

Feito poesia os declaro

São verdades... De pura amizade e amor!

Na amizade

Extravaso-me sem limites

Para meu coração te doar

Quero ser o gesto mais bonito

Para teu sorriso ganhar!

No amor bem mais

Sou entrega de corpo e alma

Sou sexo fazendo amor!

Nessas asas sou saudade

Além liberdade...

Sou felicidade

De um vôo pleno e imaginário...

Meu codinome? Poesia!

Em 26 de junho de 2007 – 19hs00min.