DE REPENTE

(Sócrates Di Lima)

Quando você sorri,

Há no seu olhar,

Um intenso brilhar,

Doce quimera, porvir...

Um "q" de encantar.

Quando você veio...

E me encontrou no meu canto,

Era apenas um ser,

Carente de um acalanto,

Mas, você não pode sorver,

O que o meu olhar de encanto,

Buscou no seu sorriso de bem querer..

E assim o tempo seguiu....

Você se quer me viu,

Sequer olhou-me diferente,

naquele olhar virtual de repente.

E o que importou!

Nada...

Você seguiu seu caminho,

Já que não me notou,

E eu continuei sozinho...

Depois de daquele dia,

Fiquei na minha...

Guardei a fantasia,

Daquilo que nada tinha.

E hoje, você chegou...

Inverteu-se os papéis...

Sorrateiramente me pegou,

laçou-me como se em anéis.

Então, nada me importei,

Com a sua falta de sensibilidade,

No tempo que eu fiquei,

Buscando a sua notoriedade.

Ah! Ai sim você me surpreendeu,

Quando de repente acendeu,

A luz que havia se apagado,

De um querer que se escondeu,

No tempo que ficou guardado.

Senhora, mulher menina,

Que acendeu minha luz,

Escreveu minha sina,

Nas cartas que só o destino traduz.

E agora estou aqui...

Curtindo o bem de amar que você me quer...

E o meu amor guardado, hoje resolvi,

Doar pra você, mulher.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/10/2015
Reeditado em 20/10/2015
Código do texto: T5420310
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