Animais solitários
Animais solitários
Primeiro ato:
Em meio às ações e atitudes dos seres digitais
Ainda existem pessoas que possuem sim alguns ideais
Que não se entregaram e ainda lutam e são reais
Que não se deixam confundir com a banalidade dos demais
Que usam a alta frequência da globalização e não se deixam usar
Que aprenderam à hora de seguir e aprenderam à hora de parar
Que com os ensinamentos do que passaram desejam escrever os próprios finais
Que seja diferente dos animais...
Solitários
Segundo ato:
Encontrar um caminho que te deixe bem
Acreditar que nesse mundo tudo vai além
E o medo de perder o que se tem valor
Só faz algum sentido se existe amor
Se tem por quem lutar
Se tem por quem amar
Se tem por quem
Terceiro ato:
E o caminho da felicidade sempre visa a simplicidade
Que volta e meia se confunde com as vestes elegantes da vaidade
Um terno caro, feito de sonhos que podem nos aprisionar
Aqueles mesmo sonhos que jurávamos que um dia iria nos libertar
Quarto ato:
Só tem que ver além
Do que seus olhos veem
Só tem que ir além
Do que dito a você
Estive perto do inferno
Então eu tiro o meu terno
E vou atrás
Do que me faz bem
Quinto ato:
Não tem como fugir
De quem realmente você é
Não tem como fugir
De quem realmente você é
Não tem como fugir
De quem realmente você é
Sexto ato:
Só tem que ver além
Do que seus olhos veem
Só tem que ir além
Do que dito a você
Só tem que ver além
Do que seus olhos veem
Só tem que ir além
Do que diz a canção
Sétimo ato:
E o caminho da felicidade sempre visa a simplicidade
E nunca, nunca pode ser confundida com a nossa vaidade
Aquela veste que nos transforma de bons para otários
Que alimenta o nosso ego... O nosso animal solitário