Pranto do Bardo

Choro.

Choro de felicidade

Por amigos ao redor

Lágrimas de saudade

Gotas da amizade

Choro por amor

Pelo bem que ele traz

O calor que vem de dentro

A pureza que satisfaz

Choro por ódio

A pior das minhas emoções

Um rancor inacabado

O mal não deve ser desejado

Choro por solidão

O alguém que não está

Sentir a dor no coração

E de algum modo querer a tirar

Choro por raiva

do sangue em nossas mãos

aqui o que fizemos

Nunca vai ter perdão

Choro por alegria

As belezas que a vida nos dá

Instantes, presentes, dádivas

Com um sorriso vêm as lágrimas

Choro de tristeza

Que vem de instante

Aqueles que perdi

Para o eterno distante

Choro de esperança

Por um lugar muito melhor

Que seja feliz ancião e criança

Que a tristeza que temos vire pó

Choro por chorar

Sentindo emoções

As de fora e de dentro

De todas as direções

Minhas lágrimas não caem a toa

Meu pranto nunca é em vão

Se meu choro vem a tona

É sempre aceito, nunca digo não

Pois o bardo reverencia

Os sentimentos que lhe aparecem

Pois todas as coisas que chegam

Somente sua alma enobrecem

Choro

Canto

Sinto

Vivo