POESIA-II
Poesia
Sentimento que brota
No florete afiado
Do significado das palavras.
A cor e o cheiro d’alma
Inebriando o espaço vazio
Enchendo os olhos de lágrimas
Da emoção contida.
O peso,
Desprezo esvaindo a surpresa,
O susto friccionando a lâmpada do gênio.
A poesia é a trama,
A transa
No nicho gelatinoso do universo
Na inspiração concisa!
Lava as escadarias
Do plano ao relevo
Sem escárnio do sacrifício.
A exposição de forma
E traços invisíveis e concretos,
Uma nuvem de mensagens
Aos labirintos e penhascos:
A pluma, a seda,
A leveza dos traços
Adornando o corpo da virgem
De movimentos e sonhos no espetáculo
Sem culpa da torpe despedida.
A fixação na tela transcendental:
A Vida! Bhte: 14/03/2013 – Atalir Ávila de Souza