Alto Penhor.

Espada que abre o ventre ardente,

Sente o sangue perdido corrente,

Entregue de oferta por seu amor,

Cultua, os passos aos horizontes!

Inquietas as sombras vão nas escuridões,

Viajando em seu tempo de indelicadezas,

O sol, arde, a vida, que a declama.

Se perdendo diante do coração.

Jamais direis, que o teu ser, procura;

O brilho, da escrava, desilusão,

Não sereis, o alvo, da suma entranha.

Não toques, de sua boca, as incertezas;

Pois tuas mãos, gravarão, os lamentos!

Que de ti, sente a voz, do alto penhor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/07/2015
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