Frutos
Amanheceu mais um dia.
Um novo dia.
Rezei.
Bem pra alma,
bem pro corpo.
Apaziguou
fantasmas
fantasias.
Encheu de realidade
e calma,
o minuto que chegava
esperançoso
e curioso de vida.
Que haveria?
No lago,
criaturas pulsavam...
puro deleite!
A palmeira exibia
os frutos:
um pedaço de sol;
altiva, silenciosa,
faceira!
Ah!... frutos...
Eles vêm...
Vêm, sim!
De toda ação
de toda inércia.
Os do amor,
os mais saborosos!
Lembrei dos meus
orgulhosa,
e faceira!
Uns no mundo,
novas semeaduras;
outros guardados,
sustentando
doces feitos
duras penas
grandes batalhas.
Frutos ...benditos!
Levando sementes,
persistentes.
A vida continua.
Eu pulso, palpito.
Respiro.
E sigo.