ALEGRIA
(Sócrates Di Lima)
Pensei em me excluir da poesia, mas, não fui,
Quis me apagar, mais aceso voltei.,
Tristezas, sentimento que minha alma exclui,
Saudades esta que dela não me cansei.
A alegria tem seus tons,
Belos contagiantes que tendem a durar .,
Em silêncio a saudade produz sons,
Que só a alma pode decifrar.
Tons florais, líricos poemas,
Perfumes e flores esvoaçam no espaço,
Cânticos nobres são seus temas,
Acolhidos na amplitude de um abraço.
Alegria é a festa do coração,
Quem ama não chora nem se entristece.,
Convive no seu silêncio e na sua razão,
Desde o instante em que o dia amanhece.
Alma que canta ao romper da aurora,
Mesmo que com a mente carregada de labor.,
O tempo a gente faz a qualquer hora,
E poetar a alegria é um tom do amor.
E se alguem vai embora da sua vida,
Por algum desocntentamento deixar,
Há tantas vindas e idas,
Que a gente quer este qlguem bloquear.
Não é por raiva ou algo semelhante,
é apenas para não mais sofrer,
E se disso a gente se perder como amante,
Pelo menos podemos sem a dor conviver.
As vezes a alma chora escondido,
Por alguma coisa que a gente alimentou,
E se por ventura, o amor não tiver acontecido,
Não tem problema, disso a amizade não passou.
E assim, melhor deixar como está,
E deixar a alegria a tudo superar,
Um sentimento a mais ali ou acolá,
Se terminar, não pode a alegria cessar.
Então, a ordem é essa,
Viver e ser feliz,
Não importa, nada de pressa,
A elgria nunca perde a sua raíz.