ECOANDO NO SERTÃO
Agora, já de tardesinha,
voltando para a casinha,
ansioso por um bom café...
Desde o fim da madrugada
o dia todo na enxada,
bom ver o rancho de sapé...
Coisa que consola
tenho lá a viola
e um cãozinho bassè.
Pegarei lenha seca e carvão
vou acender o velho fogão,
que a noite toda crepita...
Ajoelhar, na hora da Ave Maria,
quem sabe, escrever uma poesia,
dedicando versos a Angelita...
Saudade acompanha
não sai da montanha,
é da alma parasita.
Nunca foi, um rancho solitário,
moram comigo, o cachorro, um canário,
tenho uma viola, tem poeta e canção.
Bem longe, uma boa vizinhança,
que compartilham minha lembrança,
que carinhosamente me chamam de ermitão.
O que me consola,
são acordes da viola,
ecoando no sertão...
Tava no lixo, resolvi publicar. A foto e da amiguinha Lu Genovez.
Agora, já de tardesinha,
voltando para a casinha,
ansioso por um bom café...
Desde o fim da madrugada
o dia todo na enxada,
bom ver o rancho de sapé...
Coisa que consola
tenho lá a viola
e um cãozinho bassè.
Pegarei lenha seca e carvão
vou acender o velho fogão,
que a noite toda crepita...
Ajoelhar, na hora da Ave Maria,
quem sabe, escrever uma poesia,
dedicando versos a Angelita...
Saudade acompanha
não sai da montanha,
é da alma parasita.
Nunca foi, um rancho solitário,
moram comigo, o cachorro, um canário,
tenho uma viola, tem poeta e canção.
Bem longe, uma boa vizinhança,
que compartilham minha lembrança,
que carinhosamente me chamam de ermitão.
O que me consola,
são acordes da viola,
ecoando no sertão...
Tava no lixo, resolvi publicar. A foto e da amiguinha Lu Genovez.