Terna Alvorada

Ao meu lado, a Arte!

Este mormaço da tarde.

Nenhum ser encarnado

A planar comigo de braço dado.

Não enxergo fisicamente, minhas companhias.

Apenas, sinto-lhes a melodia.

Já provaram sua eficiência

Ajudando a montar minha cadência.

À frente, nada emparedado

Esperando para ser confrontado.

Talvez, mais adiante,

Depois que for absolvido pelo relevante,

Eu volte e quebre tudo.

Disponibilizo-me a tudo, para clarear o mundo.

Por enquanto,

Preciso reforçar o canto.

Portanto, cantando

Salto.

Dirijo-me ao alto,

Por ordem da Poesia,

Senhora Minha Guia,

Muito mais que amada.

Governa-me a alma

Através da palma.

Terna alvorada!

"Quando tá escuro e ninguém te ouve"

https://www.youtube.com/watch?v=OCOMitDA63k

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 04/05/2015
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