Terna Alvorada
Ao meu lado, a Arte!
Este mormaço da tarde.
Nenhum ser encarnado
A planar comigo de braço dado.
Não enxergo fisicamente, minhas companhias.
Apenas, sinto-lhes a melodia.
Já provaram sua eficiência
Ajudando a montar minha cadência.
À frente, nada emparedado
Esperando para ser confrontado.
Talvez, mais adiante,
Depois que for absolvido pelo relevante,
Eu volte e quebre tudo.
Disponibilizo-me a tudo, para clarear o mundo.
Por enquanto,
Preciso reforçar o canto.
Portanto, cantando
Salto.
Dirijo-me ao alto,
Por ordem da Poesia,
Senhora Minha Guia,
Muito mais que amada.
Governa-me a alma
Através da palma.
Terna alvorada!
"Quando tá escuro e ninguém te ouve"
https://www.youtube.com/watch?v=OCOMitDA63k