Estatuei-me

Joguei meus gestos ao vento.

Paralisei-me.

Com camadas tênues de cristais que me cercam

Pelo calor me fui embevecido

...e

Pelo prazer fui escalado

O calor gerou-me cortes

Jorrando fora os últimos invernos

Uma ruptura desenfreada

Sou andarilho das terras sem fim

Estatuando-me

quando não resisto prosseguir

De Te ver e te sentir

Nas torres secretas do existir.

Nonato Costa
Enviado por Nonato Costa em 30/04/2015
Reeditado em 30/04/2015
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