Vida Explêndida
VIDA EXPLÊNDIDA
Vivo, sou um ser tão pobre e vivo,
Sirvo, sou um ser vivente e servo,
Observo contemplando tudo,
e mudo, num silencio extenso
E cheio de ternura doce,
Não fosse o passar das horas!
Moras ó minha alma em vaso,
faço as vezes o que não quero.
Veja ó minha alma e sinta
a infinda forma em ti imersa,
versa o tema deste texto
ver o que teu ser alcança;
Dança ó minha alma dança,
Baila em gozo de alegria.
Um dia neste gosto eterno
Vindo o invisível vento,
que dentro alojou-se e mora
Embora irás, morar distante!
És Templo de adoração constante
Obstante profanar os versos,
Imersos na inspiração do dia
Na fria observação da noite:
O açoite da escuridão que emerge
Impondo em luta à alma ardente
que o crente do mundo diverge,
mas vive a vida contente.
(O poema versa sobre a alegria do Espírito Santo na vida do crente, composto por José Aparecido Ignacio, no dia 24/04/2015)