FOGO PENETRANTE
Assim eu quero a boca da morena
Que apaga o fogo em mim
Desassossegando meu sono
Sem véus e lágrimas das cinzas.
Aberto sobe espuma nas velas acessas
Latência profunda do fogo ardente
Que apaga com alarido
Atirando em flores seminuas inflamado
Valsando lento por meus encantos.
Profunda alegria de extinto gozo
Que corta o machado feroz
Na espada de fogo selvagem
Delícia nesse paraíso, onde flamejam os lampejos
Fogo da paixão que a beleza é triste e atroz.
Consola-me morena fogo da ciência
Na tua graça musical que me satisfaz
vaga-lume abateu no jardim silêncio
Enquanto chorava e o fogo tu apagavas.
Penetrando como espada de fogo
A voz da noite partiu tocante nas entranhas
Fazendo-me refletir, mudando de cor
Recompus a imagem que chorava
No fogo que do chão começou
Em pulsante amantes nos tornou.
Jey Lima Valadares, Itagibá, 16-02-2015, 07:05
Assim eu quero a boca da morena
Que apaga o fogo em mim
Desassossegando meu sono
Sem véus e lágrimas das cinzas.
Aberto sobe espuma nas velas acessas
Latência profunda do fogo ardente
Que apaga com alarido
Atirando em flores seminuas inflamado
Valsando lento por meus encantos.
Profunda alegria de extinto gozo
Que corta o machado feroz
Na espada de fogo selvagem
Delícia nesse paraíso, onde flamejam os lampejos
Fogo da paixão que a beleza é triste e atroz.
Consola-me morena fogo da ciência
Na tua graça musical que me satisfaz
vaga-lume abateu no jardim silêncio
Enquanto chorava e o fogo tu apagavas.
Penetrando como espada de fogo
A voz da noite partiu tocante nas entranhas
Fazendo-me refletir, mudando de cor
Recompus a imagem que chorava
No fogo que do chão começou
Em pulsante amantes nos tornou.
Jey Lima Valadares, Itagibá, 16-02-2015, 07:05