Confesso que Ando .

Confesso que ando , ando devagar tanto tempo ...

Imensidão deserta , flores nascidas na noite de

lágrimas de meu amor , vou ao veneno de amar .

Sinto o viver , nas estradas com teu ardor réu ...

Vivo e venho as noites recordando tudo e como

são meus despertarem com meu viver na aorta

que corta meu coração todo meu amor , tenho que

dizer-te , venha sempre , esteja comigo esta noite .

Teu cheiro me acalma , fico a espreitar esta dor de

amar , sedento de sede dos teus lábios cobertos ao

sofá confidente do ontem , no descansarem de corpos .

Desperto-me , como a presa que esconde ao olhar ...

As garras que prendem as loucuras pelos chãos frios !

Sufoca-me mais confesso mate-me , morrerei à algoz .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/02/2015
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