ROSAS DA PAZ
ROSAS DA PAZ
Somos botões viçosos
De espinheirais fortuitos
Não nascemos com destino gratuito
Precisamos regar, adubar e melhorar
Nosso jardim, nosso coração, enfim
De rosas, papoulas e jasmins
O Céu no seu esplendor tem querubins
Serafins, operários da luz, nos traduzem
Amor, fraternidade, caridade reluzem
Nossos corações, ante a luz da prece
Nos levam ao amor e o perdão que fenecem,
As agruras da vida, perdida, esquecida, reduzem
Problemas, sofrimentos, num ato de fé.
Crescer, elevar, destinar é a sina da retina
Qual menina na esperança de uma vida triunfal
Isenta do mal, permeada de bem, vai mais além
Sem desdém, com alegria, sem exigência,
Com clemência, precisamos servir sem desanimar
É esperar, destinar, doar e imantar, amor com fervor.
A evolução caminha na pauta dos séculos,
Na luz do conhecimento, nas linhas sinuosas, nas féculas
Do alimento carnal, na ajuda aos semelhantes, esperas,
As emanações do mundo em processo de renovação.
Não nos arrependeremos de ajudar e clamar por gratidão
Doar, aprender com amor e semente de oração,
Os problemas são reduzidos, porém a conservação
apaga o sorriso e traz alaridos sem conotações.
Esperemos com fulgor a jornada evolutiva,
prometida pela instrutora divina que caminha
De passo a passo sem embaraços, o amor vence a morte,
No anseio de nossos semelhantes, somos brilhantes cristianizados,
esperados, por nós mesmos com afeição de fazermos melhor
Não tenha dó e sim alegrias, nas noites frias sem angústias
Com astúcia, desprendimento, alento e sem desespero
Tiremos o argueiro de nossa visão, a saudade é anseio,
Se não existisse a noite esqueceríamos o esplendor do dia.
Com referência, alicerces demandam segurança e esperanças
De dias melhores, com paz, amor e reverência sem violência.
Filhos amados perdoar é crescer, amar é verter luz,
De esperanças, de dias melhores, onde irmão ama irmão,
Amar, doar, trabalhar, aprender e servir é o porvir.
De uma vida nova, as palavras cantam melodias magistrais.
Nós imperfeitos, em marcha e contramarchas na introspecção,
De nossos corações que são verdadeiras rosas, jóias aquilatadas
Na amplidão do bem que convém, do amor que aniquila o mal,
Na esperança da bonança de um caminho fechado, abre-se outro.
O caminho do amor, do perdão, da paz, da caridade e sem vaidade vamos assoberbar os ensinamentos do Senhor que nos ensinou o bem sem olhar a quem. Somos o cadinho e não os escaninhos, somos obreiros da paz e do amor que Cristo nos ensinou. O coração é a válvula propulsora da paz e da não violência, vencemo-la com benemerência divina que Deus nos destina para a nossa própria elevação. O amor corre em nossas veias, tirar vidas alheias jamais. Somos eternos aprendizes do amor e da paz.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
FORTALEZA-CEARÁ