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CHUVA MIUDINHA

Anoitece...
O céu tingido de nuvens carregadas,
anuncia chuva para a madrugada.
Versos em efervescência pousam sobre o telhado,
Acenam  discretamente e pedem para que
eu vá até a janela.
Não penso duas vezes, só alguns passos e
"dou de cara" com um poema apaixonado...
Nas entrelinhas descubro teu  doce chamado.
Não hesito em atender...
Antes que a chuva termine e
ainda de
manhãzinha...
Amor, chegarei,
 não importa se a roupa
estiver
molhadinha...
levo a ternura e o amor que esperas
entoando uma
terna canção
e muito
feliz
entrarei em teu quarto 

(sutilmente)
feito
chuva miudinha.
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Amado poeta Ademar, suas palavras/comentário
eu transformei nessa linda e terna poesia/interação!
Obrigada por permitir respingos de sua sensibilidade em meu jardim!
*****


Ademar Siqueira
Ademar Siqueira
***
Pingos que caem serenamente no solo da imaginação
é chuva de poesia inundando teu coração,
não é chuva serôdia e nem atemporã,
são gotas de inspiração que caem como o orvalho,
mas você só percebe pela manhã. 
***

Ademar
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 15/01/2015
Reeditado em 22/01/2015
Código do texto: T5102117
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