Sob O Céu De Janeiro

Eu já nem sei

Quando tempo faz

Que ali cheguei

Procurando a minha paz

Mas ainda tenho as canções

Criadas naquelas situações.

Foi tudo tão intenso e diverso

O mar, a brisa... os luais

Num imenso noturno universo

Sem mais antigos rituais

Já haviam chegado os dias

Das longas libertas alegrias.

Um leve vento passava faceiro

E te trouxe a meu encontro

Sob aquele céu de janeiro

Que jamais haverá outro

Pelo menos enquanto a distância

Impedir essa nova experiência.

Eu só posso dizer

Quanta falta faz

Que até vou reconhecer

Preciso de você, rapaz

Para seguir nas direções

Perdidas ao fim dos verões.

Sim, é renovada a chance

Do nosso universo parceiro

E todo prazer em alcance

Estamos sob o céu de janeiro.

William Contraponto
Enviado por William Contraponto em 13/01/2015
Código do texto: T5100352
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