Doce dor, brava vitória!

Estou rindo.

Não sei se é o meio certo pra tudo.

Ou pra nada. Ou pelas coisas.

Mas um coração que bate é um coração a mercê de dores.

Brincadeiras.

Rejeições.

Falsas mentiras de abandono, amizade, amor...

Mas um coração que bate, também reflete ainda vontades.

Desejos que são nutridos pela dor.

Nutrido pela desejo de voltar a encantar.

São tantas as formas.

As certas, não imagino, não sei, e nem quero pensar.

Se estiver certa, ótimo. Se estiver errada, saberei pra próxima vez acertar.

Já passaram tantas pessoas na minha vida.

Quem ficar, sorrisos, encantos, alegrias, viram para nós!

Quem não ficar, só lamento. Que meu sorriso vire sua eterna lembrança do que preferiu não ter. E perdeu.

Mas não quero lidar. Pensar. Ouvir.

Só quero dançar.

Flertar. Sentir as luzes. Mexer no cabelo.

Cantar...

Dançar...

Brilhar...

Sorrir...

Pensar sempre faz parar. Imaginar. E se... e se... e se... e se...

E se a vida acabar e eu não tiver sorrido o suficiente?

E se a vida acabar e eu não tiver nem uma vez me divertido loucamente?

E se a vida acabar e eu não tiver viajado o suficiente?

E se a vida acabar e eu não tiver comida aquela comida inesquecível?

E se a vida acabar e eu não tiver vivido, curtido, amado, beijado?

Hoje, eu vou viver.

Amanhã já é surpresa!