Minhas mãos
Minhas mãos
Mãos pousadas
Mãos ardentes
Que falam tàcitamente
E indicam, em tons vividos
Os sonhos que abrilhantaram
Em épocas de tais venturas
Com o vigor de tais procuras
E, revelam-se suavemente...
Mãos que acariciaram ternuras
Mãos que afagaram loucuras
Que construiram castelos
Que escreveram sobre o amor
Mãos que afastaram a dor
Para viver tão somente
As loucuras de amor ardente...
Ah! Deixe-as pousadas , afinal
Pois cumpriram o seu papel
Que, sôfregas de tanto amor
Repousam em colo ardente
Como relíquias da vida em flor
Como dádivas de imenso amor
Todas as carícias mudas em côr...
Myriam Peres
http://myriamperes.blogspot.com/2007/05/minhas-mos_30.html