M.S.N.
MSN
Onde está o som da tua entrada,
que badala no meu peito?
Cadê os ruídos da noite
vibrantes, andantes, soturnos?
Por que cala assim tua voz
e teus dedos não tremem nas teclas?
Isto me traz um medo insano
de Tragédia Grega, hecatombe.
Onde estás que não te encontro?
Errante, procuro em vão.
Não me largue deste jeito,
perdida, jogada no vão.
A vida passa voraz
amigos mandam poemas diurnais,
mas a falta dos teus versos
maltrata e espanta os meus.
Onde anda esta alma carente,
latente e pulsante do poeta?
Vem, manda sinal de fumaça,
nem que seja um simples S.O.S
(Vera Sarres -04/04/2007)