Anúncio da Alva
A neblina vem de mansinho
e cobre o verde com ternura.
É orvalho que unge a terra.
O sol veste-se, ainda sonolento,
e move-se entre as brumas.
As árvores na sauna fria
se banham de manhãs.
Enquanto isso, na cozinha
o cheiro de café convida,
vamos levantar!
É o anúncio da alva,
no chilrear dos pássaros;
que trazem
a delicadeza da vida,
na canção que invade
a alma de borboletas
e, desabrocha em um lindo dia.
Momento, que termina
o banho das andorinhas
e estas se aquecem ao sol.
Os carros aceleram
os passos e, o homem vagueia
o pensamento e já
as chamines das fábricas
pitam seu charuto eterno.
O trem massageia os trilhos
e, as pessoas estão enlatadas.
O ônibus, de ponto em ponto,
num sobe e desce frenético
de corpos sem espírito,
pois quem vai no ônibus
deixa o espírito flutuar
para outras dimensões
não classificadas aqui.
E as crianças
seguram o tempo
em brincadeiras
e sonhos,
são magos de fazer
parar a vida.
A neblina vem de mansinho
e cobre o verde com ternura.
É orvalho que unge a terra.
O sol veste-se, ainda sonolento,
e move-se entre as brumas.
As árvores na sauna fria
se banham de manhãs.
Enquanto isso, na cozinha
o cheiro de café convida,
vamos levantar!
É o anúncio da alva,
no chilrear dos pássaros;
que trazem
a delicadeza da vida,
na canção que invade
a alma de borboletas
e, desabrocha em um lindo dia.
Momento, que termina
o banho das andorinhas
e estas se aquecem ao sol.
Os carros aceleram
os passos e, o homem vagueia
o pensamento e já
as chamines das fábricas
pitam seu charuto eterno.
O trem massageia os trilhos
e, as pessoas estão enlatadas.
O ônibus, de ponto em ponto,
num sobe e desce frenético
de corpos sem espírito,
pois quem vai no ônibus
deixa o espírito flutuar
para outras dimensões
não classificadas aqui.
E as crianças
seguram o tempo
em brincadeiras
e sonhos,
são magos de fazer
parar a vida.