HINO À ALEGRIA

Como é que eu posso

Fechar os meus olhos à beleza da vida,

Se ela me chama a cantar o amor

E aos meus sonhos dá guarida?

Como é que eu posso silenciar,

Quando o meu coração palpita

E diz que a vida é para aquele que acredita

E me convida a empreender eterna lida?

Como é que eu posso

Desconhecer a existência de Deus,

Se eu vejo as nuvens passeando pelos céus,

E estrelas a brilhar no firmamento?

Como é que eu posso cruzar os braços

Se a água rola pelas cachoeiras,

As lavas dos vulcões descem as ladeiras,

Pássaros, abelhas, formigas, todos os animais

Vivem em constante movimento?

Como é que eu posso me despir

Da fé que há em mim,

Se a vida insiste em me mostrar

Que é sempre assim

E que vale a pena cantar hinos à alegria?

Graças à vida, pelo pão, o alimento,

Pelas tristezas e pelo contentamento,

Pelo luar... Pela noite... Pelo dia!

Graças ao Pai, Criador do Universo,

Que me dá forças para, em meus singelos versos,

Sua bondade transformar em poesia! ...

***

Maria do Socorro Domingos dos Santos Silva

João Pessoa, 06/12/2014

Mariamaria JPessoa Pb
Enviado por Mariamaria JPessoa Pb em 06/12/2014
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