Rio
O poeta é o impulso imorredouro
Em movimentos imperfeitos
Arde por reconstruir
Esvazia-se para então encher-se de mundo
Vestido de desejo
Vazio para receber os ecos e
Gritos de toda criação
O Deus, a musa, o fato. O ato.
A mistura de todos humanos
Corre vermelha
Pulsa além do espaço que o ser ocupa
Todo tormento é acorde e melodia
Reconstituição da alma.