Sem cortes
Andar naquela ponte sonhada
Atravessar
Na linha do horizonte
Se encontrar
Viver os seus delírios
Tremer de se fartar
Segundos em mil anos
Realizar
Eternizar cada momento
Tantos que se percam no tempo
Malha perfeita
De plenitude do bel prazer
Miragem encontrada
Onde antes não era nada
Materializar todo o mito
Positivo de um rito
Em incansáveis movimentos
Suaves, bons, violentos do bem...
Meta que se tem
Não cabe nada a ninguém
São privados, pessoais,
Porém quereres universais
Foi assim o final feliz
Do começo de uma vida
Da mudança intimamente desejada
E infinitamente repetida