O Progênito

*Elias Alves Aranha

Vi chegando a minha frente,

O próprio eu proporcionalmente,

Uma figura de presença decente,

Com traços hereditários divinamente,

Obra prima da natureza.

Viajei dentro do eu,

Redigi no raciocínio meu,

Resumo que alguém jamais leu,

Orei e agradeci a Deus,

Contemplando a celeste nobreza.

Um flagrante de provocar emoção,

Sorri, chorei, orei e abri o coração,

Copiei o contemplado Salomão,

Neste flagrante que me deu inspiração,

Para o enlevo da divina Alteza.

Meu esforço? Nunca medi!

Meu presente foi o futuro que construí,

As expressões que neste verso produzi,

É dádiva do Criador a quem pedi,

Concedida com Sua santa franqueza.

Elias Aranha
Enviado por Elias Aranha em 10/11/2014
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