O Progênito
*Elias Alves Aranha
Vi chegando a minha frente,
O próprio eu proporcionalmente,
Uma figura de presença decente,
Com traços hereditários divinamente,
Obra prima da natureza.
Viajei dentro do eu,
Redigi no raciocínio meu,
Resumo que alguém jamais leu,
Orei e agradeci a Deus,
Contemplando a celeste nobreza.
Um flagrante de provocar emoção,
Sorri, chorei, orei e abri o coração,
Copiei o contemplado Salomão,
Neste flagrante que me deu inspiração,
Para o enlevo da divina Alteza.
Meu esforço? Nunca medi!
Meu presente foi o futuro que construí,
As expressões que neste verso produzi,
É dádiva do Criador a quem pedi,
Concedida com Sua santa franqueza.