Pequenina
Às vezes com plangor,
Doce néctar saciando o colibri
Apesar dos pesares
Vive e sobrevive de amor
Nesse deserto mar aberto
Enfim navega teu barco
Remadas firmes avante
Espere um instante
Chegou!
Você consigo mesma
Do jeito que gosta de ser
E assim viver
Pássaro livre
Do jardim uma bela flor
Sorriso menina
É você pequenina.
Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso, porque então morreria.
(Pablo Neruda)