CERIMÔNIA
Adentremos a porta, dos cuidados.
Onde pulsa, nosso coração amigo.
Os sentimentos, tão machucados.
Somarão ,num ensinamento antigo.
Sem cerimônia, pois a vida se faz.
Doce, madura para que aconteça.
O desembrulhar, de precisada paz.
E nosso afeto, livremente floresça.
Olvidemos distorções, estas vêm.
Subordinados, e limitados somos.
Múltiplos subterfúgios ,nestas têm.
A amargar ,os adocicados pomos.
Sintamos,mais informal sentimento.
Acatemos, a emoção acostumada.
Escrevamos, momento, a momento.
Sem cerimônia, brindemos chegada.
Outros passos ensinarão, tão certo.
Quando os anos, deixaram para traz.
Sustentemos,o nosso árido deserto.
Com as águas cristalinas, desta paz.
Aceitemos na crença, nos valores.
Virem sanar da alma, a indigência.
Iremos muito além, prazer e dores.
Angariando paz e sua ambivalência.