POETA
Deixei que os ventos levassem meus sonhos...
(Seguem velozes, enquanto em marcha lenta sigo)
Larguei-me nos braços da vida e me tornei servo do destino
Nada faço, escolhi não escolher, vazio prossigo...
Aprendi que perto é distante
Meu professor; a estrela que amei...
Dos céus que admirei era ela a mais brilhante...
Deixei que as águas levassem meus papiros
soprei na tempestade do deserto o mais calmo de meus escritos...
Caminhei sem as perolas que deixei...
Perolas em altares, em colares...
Perolas de meu legado também deixei no charco
Soterradas na lama, ignoradas pelo olhar parvo...
Sigo sozinho, começo um poema de "amor"
Ele termina frio de paixão...
Seco de emoção
Refratário como aço... Na poesia a maldade da razão!
Sigo vazio, começo uma oração
E termino em um monólogo sem sentido
Mantendo em segredo a chave do meu coração!
E quem chegou até esta linha
Pensa que triste é este poeta estranho...
Engana-se quem rotula um poeta com um sentir apenas...
Quem pega uma régua e determina um tamanho...
O Poeta é sem formas e sem fórmulas
O poeta é o bisturi na mão do doutor
O poeta não pode ser feito só de alegria
ou só de dor...
O poeta é quem deixou o vento levar seus sonhos
para novos sonhos ir buscar!
É quem pode amar mesmo na distância de um universo...
O poeta não tem amores presentes ou ausentes
Abraçar o amor longíquo como se perto
ele tem amores, papel, tinta e versos...
O poeta não ostenta perolas em seu pescoço
distribui para todos, mesmo que ela termine alimento de porco!
O poeta é para todos, mas do entendimento de poucos!
Não são humanos, mas transbordam humanidade...
Em um poema são soberanos
em outros farrapos de humildade em chita e retalhos de pano...
O Poeta não é homem e nem mulher... É poeta, simplesmente poeta!
Jornalista da alma...
Atua, sem fingir, em todas esferas...
Nada espera, há apenas uma exceção...
Joga-se nos braços da vida, pois dela vem a inspiração!
Na arte sua alma se compraz
e o que quer
antes de morrer
só mais um poema escrever
e nada mais!
Deixei que os ventos levassem meus sonhos...
(Seguem velozes, enquanto em marcha lenta sigo)
Larguei-me nos braços da vida e me tornei servo do destino
Nada faço, escolhi não escolher, vazio prossigo...
Aprendi que perto é distante
Meu professor; a estrela que amei...
Dos céus que admirei era ela a mais brilhante...
Deixei que as águas levassem meus papiros
soprei na tempestade do deserto o mais calmo de meus escritos...
Caminhei sem as perolas que deixei...
Perolas em altares, em colares...
Perolas de meu legado também deixei no charco
Soterradas na lama, ignoradas pelo olhar parvo...
Sigo sozinho, começo um poema de "amor"
Ele termina frio de paixão...
Seco de emoção
Refratário como aço... Na poesia a maldade da razão!
Sigo vazio, começo uma oração
E termino em um monólogo sem sentido
Mantendo em segredo a chave do meu coração!
E quem chegou até esta linha
Pensa que triste é este poeta estranho...
Engana-se quem rotula um poeta com um sentir apenas...
Quem pega uma régua e determina um tamanho...
O Poeta é sem formas e sem fórmulas
O poeta é o bisturi na mão do doutor
O poeta não pode ser feito só de alegria
ou só de dor...
O poeta é quem deixou o vento levar seus sonhos
para novos sonhos ir buscar!
É quem pode amar mesmo na distância de um universo...
O poeta não tem amores presentes ou ausentes
Abraçar o amor longíquo como se perto
ele tem amores, papel, tinta e versos...
O poeta não ostenta perolas em seu pescoço
distribui para todos, mesmo que ela termine alimento de porco!
O poeta é para todos, mas do entendimento de poucos!
Não são humanos, mas transbordam humanidade...
Em um poema são soberanos
em outros farrapos de humildade em chita e retalhos de pano...
O Poeta não é homem e nem mulher... É poeta, simplesmente poeta!
Jornalista da alma...
Atua, sem fingir, em todas esferas...
Nada espera, há apenas uma exceção...
Joga-se nos braços da vida, pois dela vem a inspiração!
Na arte sua alma se compraz
e o que quer
antes de morrer
só mais um poema escrever
e nada mais!