PÓLEN RIZOMÁTICO
Por se chamar pólen,
por fecundar sinas e acasos...
Lá se vai o poeta,
por meio dos veículos
e na vibratória e elíptica luz coloquial.
Na íntegra composição
dos compassos dos dias,
toda canção, toda chama o alimenta.
La se vai o poeta!
No avançar do sol,
na medula e na semente do tempo...
Na pele fresca do vento,
até a última gota
da magnificente tinta.
Grão e semente,
abastecedor de versos,
novo em linha e colheita,
pele e juba de Leão.
Pólen Rizomático,
alegórica fênix encorpada,
um palimpsesto,
que nem a ferrugem o corrói.
No alto permanecerá,
mesmo que a alma enrugar
os mais rés dos chãos.
E quando a espera
afugentar-se nas brenhas do dia-a-dia,
o corpo dos vaga-lumes
desproverem-se na própria luz,
os peixes não fisgarem anzóis.
À prova do estalado fogo
estarás o bardo,
voando na fina flor
do Céu de Niterói.
Afinal!
Os sonhos não se abatem...
Edição de imagens e texto
Por se chamar pólen,
por fecundar sinas e acasos...
Lá se vai o poeta,
por meio dos veículos
e na vibratória e elíptica luz coloquial.
Na íntegra composição
dos compassos dos dias,
toda canção, toda chama o alimenta.
La se vai o poeta!
No avançar do sol,
na medula e na semente do tempo...
Na pele fresca do vento,
até a última gota
da magnificente tinta.
Grão e semente,
abastecedor de versos,
novo em linha e colheita,
pele e juba de Leão.
Pólen Rizomático,
alegórica fênix encorpada,
um palimpsesto,
que nem a ferrugem o corrói.
No alto permanecerá,
mesmo que a alma enrugar
os mais rés dos chãos.
E quando a espera
afugentar-se nas brenhas do dia-a-dia,
o corpo dos vaga-lumes
desproverem-se na própria luz,
os peixes não fisgarem anzóis.
À prova do estalado fogo
estarás o bardo,
voando na fina flor
do Céu de Niterói.
Afinal!
Os sonhos não se abatem...
Edição de imagens e texto