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A LUA COMO TESTEMUNHA
(Sócrates Di Lima)

Mulher, amorenada,
menina amora...
mulher amada,
minha doce menina, sonhora...
que entre relvas e flores,
sob céu de prata, brisa perfumada
invoca meus amores,
em noite enluarada.
E tua voz ouço ao longe,
teus suspiros d 'amor,
numa noite calma, qual celeiro de monge,
acordo teus desejos sem pudor.
E meus lábios pronunciam teu nome,
minha boca desejou a tua,
Minha libido em fome,
Buscou tua alma nua...
E na entrega que o amor busca,
envolve..
e distante os corpos se unem,
Gemidos loucos ofusca,
qual carência resolve.
O silêncio das estrelas que gemem...
na explosão do amor de almas líricas,
Os corpos se entrelaçam como se rasgado em unha,
O amor escorre entre entranhas lúdicas,
Santidades nas vontades púdicas,
Grita o amor em poema erótico que a noite compunha,
em versos de  amor insano, que tem a Lua como testemunha. 


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/10/2014
Reeditado em 13/10/2014
Código do texto: T4997435
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