HÁ BRILHO NA PELE DA LUA
Há brilho na pele da lua.
Também noites azuis,
em que o desejo de ser
fruta acariciada,
pousa.
O fogo perpassa a nossa nudez
e nas horas,
da travessia da luz,
a lâmpada é inquietude.
Nesse momento,
o crepúsculo fere
o infinito de nossos olhos.
As folhas afagam o vento
e vestem-se de íntima sonoridade.
Somos a profundidade dos oceanos.
Um livro de poesias
a gestar as primaveras...
Há dias,
em que o sol
é matéria e palavra,
colheita e raiz,
um milagre.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Há brilho na pele da lua
Há brilho na pele da lua.
Também noites azuis,
em que o desejo de ser
fruta acariciada,
pousa.
O fogo perpassa a nossa nudez
e nas horas,
da travessia da luz,
a lâmpada é inquietude.
Nesse momento,
o crepúsculo fere
o infinito de nossos olhos.
As folhas afagam o vento
e vestem-se de íntima sonoridade.
Somos a profundidade dos oceanos.
Um livro de poesias
a gestar as primaveras...
Há dias,
em que o sol
é matéria e palavra,
colheita e raiz,
um milagre.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Há brilho na pele da lua