O POETA E SUA CAMA

Grande companheira de minha vida,

que recebe meu perfume, meu suor

no entanto e sempre esquecida,

nunca recebe ,o carinho do trovador.

Companheira de fim de madrugadas,

que me recebe no fim da boemia,

recebe,minhas pernas cançadas

e nunca o carinho,nem uma poesia.

Voce que em silêncio me acolhe,

sem nunca reclamar de nada,

sempre muda,e nunca escolhe,

um perfume da namorada.

Perfumado,ou todo cheio de lama,

acompanhado,ou aqui sosinho,

voce,minha querida cama,

sempre me aceita com carinho.

Escrevo esses versos por que,

voce e companheira do inicio do dia,

os poetas nunca falam de voce,

mas sei que merece,minha poesia.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 24/05/2007
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