De bruços
De bruços ele dormiu.
Na memória sonolenta: os dias de alegria.
Durante a noite não mexeu;
ficou com medo de perder as lembranças...
aquelas alegres, do tempo de criança.
Quando acordou, recobriu;
a memória passada que só trouxe paz.
Daquele lugar não saiu,
o gosto do tempo bom lhe seduziu.
Queria voltar a dormir,
para sonhar as coisas de criança que não voltam mais.
Olhou para o relógio e sentiu,
que a idade ia avançada
sem tempo para um sonho infantil.
De pé colocou-se, então, naquela manhã
e percebeu que mesmo sendo adulto
havia um coração gentil;
daqueles que só criança tem,
ou do adulto que de bruços dormiu.
Imagem: Victor Meirelles - Soldado Paraguaio - Internet
De bruços ele dormiu.
Na memória sonolenta: os dias de alegria.
Durante a noite não mexeu;
ficou com medo de perder as lembranças...
aquelas alegres, do tempo de criança.
Quando acordou, recobriu;
a memória passada que só trouxe paz.
Daquele lugar não saiu,
o gosto do tempo bom lhe seduziu.
Queria voltar a dormir,
para sonhar as coisas de criança que não voltam mais.
Olhou para o relógio e sentiu,
que a idade ia avançada
sem tempo para um sonho infantil.
De pé colocou-se, então, naquela manhã
e percebeu que mesmo sendo adulto
havia um coração gentil;
daqueles que só criança tem,
ou do adulto que de bruços dormiu.
Imagem: Victor Meirelles - Soldado Paraguaio - Internet