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FLORES VERMELHAS
(Sócrates Di Lima)

A felicidade é uma colheita,
Das sementes que plantei,
Gosto de fazer a coisa bem feita,
Para viver o que sempre almejei.

Colho as flores da estrada,
Que adornam minha vida,
Flores para a mulher amada,
Rosa, gerânio e margarida.

A cor não importa,
O que me importa é o nosso elo,
O vermelho me solta,
Mas, também me apetece o amarelo.

Colhendo flores para voce,
Que me recebe com este sorriso lindo,
Com este olhar que tem um " Q" ,
Do floral de um belo profundo.

E num telefonema de alegria,
Muda toda uma trajetoria,
Logo que amanhece o dia,
Uma poesia para compor a nossa história.

Hoje não é olhar de vagalume,
Nem olhar de pirilampo,
É um olhar que faz o maior volume,
Que para não sair da minha alma, tampo

Tampo com o meu bem querer,
Com o olhar do meu próprio coração,
Um olhar sorriso que faz crescer,
Toda minha admiração.

Ah! Esse teu olhar de luz celeste,
Como o Sol que amanhece na colina,
Um olhar de paixão que meu coração veste,
Do véu de alma, da sua alma, menina!

Então  saio na minha manhã serena,
No caminho em relva e de matinais odores,
Para você, minha sorridente morena,
Saio de mim, para lhe colher flores.

Não importa quais são as cores,
O que me importa é a flor que minh'alma espelha,
Por mais que me harmonizo com as flores,
Pra voce, hoje saio colhendo flores vernelhas.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/09/2014
Reeditado em 27/09/2014
Código do texto: T4978904
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