Para o poeta Filêto, com afeto

Dizia que doía aqui, ali, acolá

Nenhum médico acertava

Que tanta dor ele tinha

E como sofria o poeta

No seu triste versejar

No tampo da escrivaninha

Açúcar para ele era fel

Mel era puro amargor

Mas será que alguém sabia

Que ele sofria de amor?

Maria letra e cor
Enviado por Maria letra e cor em 25/09/2014
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