Para o poeta Filêto, com afeto
Dizia que doía aqui, ali, acolá
Nenhum médico acertava
Que tanta dor ele tinha
E como sofria o poeta
No seu triste versejar
No tampo da escrivaninha
Açúcar para ele era fel
Mel era puro amargor
Mas será que alguém sabia
Que ele sofria de amor?