Viver novamente

Meu coração chorou,

chorou muito, chorou forte.

Contrição de morte,

pelo nunca que chorou.

Doeram os nós dos meus dedos,

do tanto que bateram na porta.

Uma, duas, as vezes não importam,

até que se abriram os segredos.

Agora aquele fechado coração

distante, frio, ausente,

chora feliz em vertente,

de viver tanta emoção.

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 17/09/2014
Reeditado em 17/09/2014
Código do texto: T4965178
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