O lobo e a lua

E em um belo dia de sol, brisa no rosto, pés no chão, mochila nas costas, olhos marejados, via e não admitia o que enxergava, não sabia se era homem ou lobo. E como raras noites de lua cheia, poucos dias que se viam, mas o lobo sempre vinha admirar a lua, porém ela mal podia corresponder, ambos faziam parte de um mundo tão distante e ao mesmo tempo tão paralelo. Eram como fogo e água, chuva e sol, inverno e verão, barulho e calmaria, mas se transbordavam em sua plenitude.

Marcila Almeida
Enviado por Marcila Almeida em 10/09/2014
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