Crepúsculo da manhã



Abro a janela, sonolenta,
Ávida, acolho na face,
Raio de luz intermitente.

O lusco-fusco me ilumina,
Perdura no cume infinito,
Embala a brisa que me anima.

Desvelando as idas e vindas,
Planícies de meu caminho,
Tristezas que me enubla a vida.

De repente, rubro clarão,
Altivo aparece no céu,
E alvorece o meu coração!
Maria Amélia Thomaz
Enviado por Maria Amélia Thomaz em 29/08/2014
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