SOU POETA
No princípio...
no transponível da tez nua,
na garupa do sol menino,
na alma alva do tapume bifurcado,
a espera da eclosão dos mares,
previ que a alma necessitava de poesias.
Poesia!
provei do sabor da lira de sua realeza.
Hoje tenho certeza!
Sou poeta e o sol é mais intenso
nos cabelos emaranhados
da corola da paixão.
O coração golpeia-me
com a língua de serpente feliz.
E a acessível alma de versos é:
a sombra,
o albergue,
a faca,
que corta a água da desmesura.
- Sou poeta!
estou de crina alada
e faço-me gotejamento
dos polens das uvas no lagar.
Um verbo íntimo,
intenso – denso...
No princípio...
no transponível da tez nua,
na garupa do sol menino,
na alma alva do tapume bifurcado,
a espera da eclosão dos mares,
previ que a alma necessitava de poesias.
Poesia!
provei do sabor da lira de sua realeza.
Hoje tenho certeza!
Sou poeta e o sol é mais intenso
nos cabelos emaranhados
da corola da paixão.
O coração golpeia-me
com a língua de serpente feliz.
E a acessível alma de versos é:
a sombra,
o albergue,
a faca,
que corta a água da desmesura.
- Sou poeta!
estou de crina alada
e faço-me gotejamento
dos polens das uvas no lagar.
Um verbo íntimo,
intenso – denso...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Sou poeta
Shirley Araújo
Texto: Sou poeta