Maria Madalena
Caminhava sem destino
Coração ferido, voz trancada
Uma saudade perdida em meio à tempestade
Sem fé no amor, era apenas dor e mais nada...
Cruzei o caminho de um homem cego
não via a luz
Mas tão pungente era a dor... Ele sentiu e disse:
“Case com Jesus”
E depois deste dia, feridas em cicatrizes antigas
e eu... Não sei... Percebi que minha alma sempre foi fria
na verdade eu sofria porque assim dizia o coreto que tinha de ser
Não havia causa para sofrer...
Bastou para eu aceitar o amor que nada pede
Que não toma posse e que perdoa mesmo diante a face da morte...
ele não existe aqui, em um ser só aprisionado...
não vive em um olhar apaixonado...
E se vive entre os nascidos em carne, é tesouro não encontrado...
Sim... Encontrei felicidade na compaixão ao condenado
O amor sem condição, não importa se mau ou bom...
Como sol tenho abraçado o que posso...
E já não sei amar de outra maneira...
E se existe uma forma mais que essa, verdadeira, eu não a concebi...
Amo a humanidade inteira, na saudade sentida de uma alma querida
que não foi encontrada... Um olhar que vejo perdido nas estrelas
e que é só essência na poeira da estrada...
Caminhava sem destino
Coração ferido, voz trancada
Uma saudade perdida em meio à tempestade
Sem fé no amor, era apenas dor e mais nada...
Cruzei o caminho de um homem cego
não via a luz
Mas tão pungente era a dor... Ele sentiu e disse:
“Case com Jesus”
E depois deste dia, feridas em cicatrizes antigas
e eu... Não sei... Percebi que minha alma sempre foi fria
na verdade eu sofria porque assim dizia o coreto que tinha de ser
Não havia causa para sofrer...
Bastou para eu aceitar o amor que nada pede
Que não toma posse e que perdoa mesmo diante a face da morte...
ele não existe aqui, em um ser só aprisionado...
não vive em um olhar apaixonado...
E se vive entre os nascidos em carne, é tesouro não encontrado...
Sim... Encontrei felicidade na compaixão ao condenado
O amor sem condição, não importa se mau ou bom...
Como sol tenho abraçado o que posso...
E já não sei amar de outra maneira...
E se existe uma forma mais que essa, verdadeira, eu não a concebi...
Amo a humanidade inteira, na saudade sentida de uma alma querida
que não foi encontrada... Um olhar que vejo perdido nas estrelas
e que é só essência na poeira da estrada...