EIS-ME AQUI NA SOMBRA DA VIDEIRA
Eis-me aqui,
na sombra da videira,
distendo-me em castiçais:
as mãos de vinhateiro
os quasares e suas texturas
os telefonemas e gole a gole o cálice.
Pressinto águas claras
e Oasis de poesias nos poros.
Nas folhas do cotidiano,
a mística araponguinha
rouba-me essências.
Busco palavras líquidas
como canção de peregrino que sou.
Entrego-me às veias da paixão,
depois, combino-as com
réstias do verbo íntimo,
afinal estou vivo
e o amor é visível em fogo
e está em toda parte,
onde começa o interminável
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Eis-me aqui na sombra da videira
Eis-me aqui,
na sombra da videira,
distendo-me em castiçais:
as mãos de vinhateiro
os quasares e suas texturas
os telefonemas e gole a gole o cálice.
Pressinto águas claras
e Oasis de poesias nos poros.
Nas folhas do cotidiano,
a mística araponguinha
rouba-me essências.
Busco palavras líquidas
como canção de peregrino que sou.
Entrego-me às veias da paixão,
depois, combino-as com
réstias do verbo íntimo,
afinal estou vivo
e o amor é visível em fogo
e está em toda parte,
onde começa o interminável
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Eis-me aqui na sombra da videira