Ponho meus olhos
Ponho meus olhos
nas admiráveis faces
que espalham a ternura,
daquelas que jamais
querem perder um amor.
Descanso meus olhos
nas faces de camenas
quase celestiais,
terrenas.
Musas!
Que recolhem meu olhar.
e me fazem chorar
por entre estrelas escondidas.
Musas!
Que me fazem vagar
por entre noites perdidas
e dias procurados.
Ponho meus olhos
Numa forma de amar
quase odiado
a procura de mil faces
que transformo em musas
quase terrenas...
celestiais!