SOL DE INFÂNCIA

Quando o sol sorria

O dia amanhecia com pouca ou nenhuma preguiça

E agente corria por nada ou coisa pouca

E se metia debaixo das árvores

Por entre os galhos

E colhia os ramos verdes dos troncos e os comia

Antes do café...

Quando o sol sorria a gargalhada

Não havia nada que agoniasse

A meninada...

Nem tragédia que calasse aquela alegria por nada

Que era alegria por si só que se bastava,

Como um sol que vibra a cor dos dias.

CRISTIANA MOURA

Cristiana Moura
Enviado por Cristiana Moura em 21/05/2014
Reeditado em 21/05/2014
Código do texto: T4814576
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