DELÍRIO

Canto de casa

Brisa de sofá

Vai de encontro ao tempo

Tento renovar

Nas vestes do corpo

Nas vestes da alma

Nas vestes do espírito

Nas vestes das amizades

São desafios fio a fio

Como gotícula de chuva

Tão escassas que nos faz delirar

Na busca da ternura

Do olhar

Das palavras verdadeiras

Sem facetas de o exímio olhar

Ah! Delírio de tempo que transparece na câmara do tempo

Arredio mesmo sem querer

Não te deixe levar pelas migalhas que soam ao vento

Se atice com teu contentamento

Sente na cadeira da sala

E sinta a luz a te lumiar...