Declame!
Ame, com todo ardor e agonia nascente,
De um ator que ama e sente
Euforicamente consciente.
Palmas,
E aplausos plausíveis,
De dança a ser dançada por muitos
A implacável vida.
Pressão,
Que chegara a seu ápice,
Intenção
Prudência seria aliada.
Momentos,
Lembranças da revolução poética,
A voz de liberdade
Da escravidão mental,
Contra a filosofia ética
Expressa da realidade.
Prazer,
Sexo com amor,
Ou amor com sexo?
Lazer
Ato desconexo?
Ou nada para se com calor
Se entregar.
Eu vivo a paixão,
De reder-me a fraqueza,
Alucinante emoção
O ser humano não alimenta-se de pureza.
Buscar um sentido, algo de valor,
Um significado,
Para viver atrás de magnífico penhor.
O que almejo,
Um sonho vivo, ambição,
Prevejo
Com meu esforço, satisfatória compensação.
E o que será legado,
O que esteve em minha mente,
Crime julgado,
Referente?
Ao passado
Culpado reles, inocentado, um inocente?