Cheio de rosas. Um nada a margem de tudo.
Nas montanhas distantes,
Meus olhos na rede dos ventos,
Em perfeita harmonia nos versos.
Que hora se vê no céu.
Na arte dos meus sentidos.
Aberto se agitam os versos,
Tão longe saciam o que me ressoam
No meus ouvidos.
São raros. Porém cheios de rosas
Na escuridão que aperta.
Só minha tristeza não vai embora.
Mascaro os anos que atormenta,
Brinco de pintar o que reclama.
Talvez... se expliquem os versos.
Tudo na vida tem limite.
Exceto o amor dos meus versos.
Os anos povoam lamentos,
Meus versos, de partículas, amantes.
Neire Luiza Couto 27/04/2014